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Pequeno Desabafo...

Olá Leitores, 

    Peço desculpas pela demora de um novo post, o fato é que a Escola do Nunca anda muito pacata, porém isso não impede que haja inspiração para novos contos...
   Só que desta vez, fugirei um pouco do meu conceito, já que não escreverei um conto, escreverei o que sinto, o que eu vejo resumido a um singelo desabafo. 
   

   "Toda realidade é vendada pela imaginação de cada um, pela interpretação de cada um. Os fatos são importantes ou não dependendo do conceito, do impacto gerado na sociedade. 
   Mas, e quando acontecem fatos realmente importantes e ninguém sequer tem uma palavra para dizer a respeito?
   Muitas vezes isso acontece por falta de informação, o que é bem normal e aceitável, afinal, ninguém é obrigado a saber de tudo, mas e quando isso ocorre de propósito?
   Na Escola do Nunca isso é o que sempre acontece, uma simples aula vaga por semana, um fato importante, são 50 minutos a menos de aprendizado para um aluno, e isso é tratado como uma coisa normal, como se todas as escola fossem assim. Caro leitor, você já parou para imaginar o que uma pessoa pode aprender em 50 minutos?
   Mas isso, na Escola do Nunca, não é nada, é só subir uma aula e mandar os alunos para casa, e o problema está resolvido... para eles da diretoria, porque para os alunos, só virá mais problemas.
   Isso é decepcionante. Assim digo no meu desabafo final, que por mais singelo pareça seu ato, ele pode sim ser importante, talvez não pra você, mas para o próximo. Toda ação gera reação,  e é exatamente isso que está faltando na Escola do Nunca,  ação." 


                                                                                                    Dee Dee

Nos dias quentes de Nuncarábia

Caro leitores,

 Fico muito grata que estejam acompanhando os contos e fico ainda mais grata com as críticas do "Garfield", que graças a elas,  "Garfield" a partir deste post estará no cargo de Revisor Geral. 
 Há algumas semanas a Escola do Nunca vem sofrendo um grande surto amoroso por alguém em especial...
 "Diz a lenda que a alguns anos atrás, nos dias quentes de Nuncarábia, havia uma grande felicidade nas pessoas que estudavam na Escola do Nunca de Nuncarábia, pois  o pequeno e muito simpático Sultão  era querido e amado por todos que estavam muito satisfeitos com seu reinado, mas sempre que seé admirado é  invejado  também, nunca é diferente.
 O pequeno Sultão tinha como seu ajudante o invejoso Jaferdite,que tinha como maior desejo, tomar o lugar do Sultão.
 Jaferdite já fizera vários planos maléficos junto com seu fiel comparsa Ianago, um papagaio gordo e arrogante, que infernizava a vida dos pobres estudantes de Nuncarábia. Mas todos os planos haviam dado errado, pois havia uma princesa, Jasmabe, que era querida por todos os príncipes, princesas e alunos das setes vilas de Nuncarábia. Ela, assim como todos, admirava o Sultão e com sua grande reputação, sem querer, fazia que as pessoas gostassem ainda mais do Sultão.
 Até que um dia, o Sultão foi estranhamente pego por uma doença Nuncarábiana, estranhamente pois, ninguém nunca ficara doente em Nuncarábia e, infelizmente, teve que deixar seu cargo. Assim, Jaferdite teve seu tão almejado poder, governar as sete vilas Nuncarábianas.
 Mas mesmo tendo o poder, ele não tinha boa reputação, entre os alunos. Depois do antigo Sultão, Jasmabe era a mais admirada e para Jaferdite, isso tinha que mudar. Então ele e Ianago colocaram um plano em ação. Colocaram  toda a realeza contra Jasmabe, dizendo que ela queria toda a fama e reputação e que somente ela queria ser amada pelos alunos Nuncarabianos. 
  Logo, Jasmabe se viu sozinha na realeza, os únicos que a davam apoio eram os alunos, o que de nada importava, já que a palavra de um aluno nunca vale nada para a realeza. Mesmo com o apoio das sete vilas, a nossa querida princesa não poderia suportar todos no palácio contra ela, ela precisava de um príncipe que a ajudasse, que a apoiasse, então lembrou que antes de ir embora, o Sultão havia deixado uma lâmpada para ela e dito que quando ela realmente desejasse algo, que pedisse a lâmpada. E assim ela segurou a lâmpada, e como já havia lido a respeito, a esfregou e dela saiu um pequeno gênio azul, que parecia estar preso à lâmpada a séculos. E Jasmabe ao ver o gênio logo pediu um príncipe que a apoiasse e assim o gênio soltou uns murmúrios e desapareceu. 
 Jasmabe esperou meses, e esse príncipe nunca aparecera. Ela já não aguentava mais essa situação, pediu desculpa aos alunos e partiu para outro reino. 
 Jaferdite estava o mais contente possível, agora que não havia mais ninguém para atrapalhar seus planos. Eis que depois de alguns meses da partida de Jasmabe, aparece o tão desejado príncipe, Marladin. 
 Marladin chegou a Nuncarábia com muita humildade, usando sandálias um pouco surradas, suas calças à vontade e seu charmoso sorriso que conquistou todas as alunas das sete vilas no momento em que o viram.
 Jaferdite ficou furioso ao saber disso, mas desta vez ele não podia fazer nada, já que estava faltando príncipes na realeza, então muito contrariado aceitou que Marladin fizesse parte do palácio.
 Mas e nossa querida Jasmabe?
 Será que nunca irá conseguir conhecer Marladin?
 Será que ela conseguirá entrar no Reino de Nuncarábia?
 Felizmente nesta história, não podemos dizer que isso nunca irá acontecer, já que ela ainda não acabou, 
espero que desta vez o nunca seja vencido...”

                                                                                                       Dee Dee

E os Contos Continuam...

   Oi Leitores,

   Espero que tenham gostado do nosso primeiro conto, já que na Escola do Nunca, o que nunca irá faltar é o que contar. Hoje, nosso conto irá mostrar o que nunca falta nessa escola. Injustiça.

   "Na Escola do Nunca da Ilha do Nungascar, estudavam cinco pinguins, dois machos e três fêmeas,  que sempre estavam metidos em alguma encrenca, mas nada que os fizessem ser maus, apenas encrenqueiros.
  Certo dia, o tempo na Ilha de Nungascar estava muito frio, embora sempre fosse quente. E os cinco pinguins, acostumados com o calor da ilha, estavam com bastante frio. 
 O mais velho dos pinguins, então teve uma ideia. Fazer fogueiras para aquece-los, mas como nunca fazia frio na Ilha, era proibido fazer fogueiras. Foi então que o outro pinguim macho falou que era só eles subirem até o lugar mais alto da Ilha, que  nem o Rei da Ilha de Nungascar e nem nenhum de seus servos iriam ve-los. Mas as três pinguins não gostaram da ideia, já que isso era  contra às regras,  por outro lado elas não queriam ficar longe de seus amigos, porque na Ilha existiam sete selvas, com muitos animais estranhos e poderia ser perigoso, para as três, ficarem sozinhas. Pensando nisso o mais velho dos pinguins sugeriu que elas fossem com eles, só para acompanhar, mas não participariam da fogueira.
 E assim foram os cinco pinguins juntos a caminho do topo da Ilha de Nungascar. Passaram por uma grande ponte de cordas e madeiras, um pouco bamba, com alguns macacos se pendurando nas cordas fazendo a ponte balançar mais. Após passar a ponte, passaram por um vão entre as árvores que cercavam um grande campo, onde estavam um leão, uma girafa  e uma zebra jogando cocobol, o esporte mais jogado pelos animais machos. Andaram até o outro lado do campo, sem atrapalhar a partida de cocobol, subiram alguns morrinhos e lá estavam, no lugar mais alto da Escola do Nunca da Ilha de Nungascar.
  Como já estavam no lugar desejado os dois amigos se distanciaram um pouco das três pinguins e começaram a fazer sua fogueira. As três um pouco de longe, só ficaram olhando os dois aprontavam.
  Passando alguns minutos,os dois estavam com suas fogueiras acesas  se aquecendo. Foi neste momento que uma das pinguins avistou uma serva do Rei atravessando a  ponte bamba. Era a grande e mal-humorada, "Hipopótoma" Gordia. Ao a vistá-la, a pinguim foi logo contar para os amigos, que ao receberem a notícia, apagaram  e esconderam a fogueira o mais rápido possível. Mas mesmo com a fogueira apagada e escondida, o cheiro da fumaça ainda estava no ar... e neles. E quando Gordia chegou onde eles estavam, foi a primeira coisa que percebeu. Então sem ao menos pedir explicação, ou saber quem havia feito a fogueira, ordenou os cinco irem até a Casa da Árvore onde se encontrava o Rei e Diretor da Escola do Nunca de Nungascar. Sem poder falar nada, os cinco pinguins tiveram que seguir a grande "hipopótoma" roxa até a Casa da Árvore.
  A Casa era do outro lado da Ilha, eles tiveram que passar pelas sete selvas para chegar até ela. Quando chegaram, o Rei já estava à sua espera, era um lêmure, com um ar de arrogância e superioridade e tinha uma corôa de folhas de bananeira quase do tamanho dele, que sempre que andava, ele tinha que segura-la para não cair.
  Gordia disse ao rei que os cinco pinguins estavam fazendo fogueira sem a permissão. E ao ouvir isso uma das pinguins disse que era mentira dela, que ela não estava fazendo fogueira alguma, nem ela e nem nenhuma das pinguins. Mesmo dizendo a verdade, o Rei não acreditou: " Como ousas discordar com Gordia, minha fiel serva? Eu o Grande Rei de Nungascar posso sentir o cheiro de fumaça de vocês" falou o Rei subindo na mesa para mostrar superioridade. E a pinguim indignada com a injustiça que estava ouvindo, retrucou dizendo  que não é porque estava com cheiro, que realmente estava fazendo uma fogueira. Ao ouvir isso o Rei ficou furioso e sem ao menos pensar, ordenou: " Como ousas ser tão atrevida? Somente o que o Rei diz é a verdade, e eu digo que você estava fazendo fogueira. E por punição de ter enfrentado o Rei, eu  a ordeno que saias da Escola do Nunca da Ilha de Nungascar! Você está oficialmente expulsa!" . Ao ouvir a injustiça com a amiga, os dois pinguins admitiram que estavam fazendo a fogueira e afirmaram que eram somente os dois. Mas o Rei não voltou atrás em sua decisão, ele expulsou a pinguim inocente da escola e ordenou que os outros dois pinguins ficassem suspensos alguns dias, já as duas outras pinguins, por não enfrentarem o Rei, somente levaram recados em folha de bananeira para seus pais pinguins assinarem e ficarem ciente que as filhas estavam contrariando as ordens  do Rei.
  E foi assim, mais uma vez que  A Escola de Nunca provou o porque do nome, já que nesta escola, você aluno, nunca tem razão, não importa se você está certo ou não".


                                                                                             Dee Dee

Era uma vez uma Escola do... Nunca??

Olá leitor!


  Sendo esta nossa primeira postagem, nada mais justo do que explicar o por que do Nunca.      Você já deve saber, ou já conhecer ou já ter ouvido falar da nossa escola, onde você nunca pode fazer nada... Para especificar mais seu "code nome" irei contar o nosso primeiro conto da nossa Maravilhosa Escola do Nunca.


   "Era uma vez, três simpáticas criaturas, um burro falante, um gato de botas e um elegante ogro, que apenas queriam estudar mais, porem onde eles tinham aulas era na parte mais distante do reino, onde haviam os piores vilões de todos: os professores que nunca ensinavam.
  Muito confiantes em seu desejo de aprender, o burro, o gato e o ogro, se lançaram em uma das suas maiores jornadas, ir até a Tão Tão Distante Diretoria do Reino do Nunca.
  Muito alegre em seu desejo educativo, os três amigos teriam que passar por seis vilarejos até   Tão Tão Distante Diretoria. 
  No primeiro vilarejo, haviam muitas criaturas, eles nunca haviam visto um lugar com tantas criaturas juntas , eram pessoas, camponeses, raposas, ratos cegos, crianças de madeira, até parecia um vilarejo importante de tanta movimentação e aglomeração.
  Depois de sair desse vilarejo tão povoado, os três aventureiros não imaginavam o que lhe os aguardava.Os próximos cinco vilarejos eram  terras dominadas por uma  unica espécie de criatura.E eram as piores criaturas de todas: eram pequenas e com aparência infantil, mas se você olhasse em seus olhos poderia ver a raiva e a inveja com muita clareza. Eram os terríveis Biscoitos de Açúcar. Com seu grande nível de glicose e suas emoções a flor da massa, essas criaturas invadiram o reino da Escola do Nunca. Mas como em todas as histórias os heróis não desistem, e passam pelas criaturas sem olhar em seus malignos olhos, desviando o olhar com o pensamento que nada poderia piorar, já que seu desejo era apenas estudar. E enfim, chegaram a Tão Tão Distante Diretoria do Nunca.
  Os três já estavam, em partes satisfeitos, porque conseguiram enfim fazer alguma coisa no Reino do Nunca, agora, bastava falar com a princesa e com o rei, que tinham uma fama oculta, já que nunca eram vistos pelo reino. Por serem princesa e rei, nossos três amigos imaginaram pessoas belas e gentis. E mais uma vez as coisas não aconteceram como eles imaginavam. Como se já não bastassem as terríveis, pequenas e irritantes criaturas de Biscoito de Açúcar, a princesa não era lá muito bela, pelo menos era um tanto simpática, mas sua aparência assustou nossos queridos protagonistas, sua pele era verde, com muitas verrugas, seu cabelo era seco e alaranjado, seu imenso corpo verde vestido por um vestido que ficaria até simpático em uma princesa normal. Pelo menos a aceitável princesa foi um pouco simpática ao dizer "Isso não é da minha conta, vocês, bravos alunos da Escola do Nunca, terão que falar com meu pai, o Rei, porque para uma permissão como essa, eu nunca posso decidir sozinha."
  E os três com sua coragem,  foram até a sala real, já que mesmo sendo da família real, a princesa, nunca pode decidir nada. Mas a coragem deles acabou ao entrar na sala real e ver um enorme  e corpulento sapo, com uma corôa sobre sua cabeça gosmenta. Tomaram uns segundos de ar, para se recuperar do susto, já que nunca iriam imaginar um sapo asqueroso como aquele sendo um rei, e logo após falaram ao rei sobre seus desejos de estudar. O grande rei gosmento com seus grandes olhos esbugalhados os encarou e disse: "Eu desejo 1000 pergaminhos descrevendo seus obscuros interesses em "estudar", que eu sei que não é realmente isso que vocês querem , já que ninguém nunca quer estudar neste reino, e desejo pergaminhos assinados por seus honrados pais."
E assim bem ao contrario dos contos de fadas, o burro, o gato e o ogro não conseguiram o que desejavam, estudar.
Para isso, teriam que sacrificar suas mãos e patas para escrever os pergaminhos ao rei, sendo que o próprio não acreditou na verdadeira intenção deles, arriscando então, ter o trabalho em vão, e mesmo que com muito esforço e tempo, eles conseguissem a autorização do rei para estudar, suas mãos e patas estariam só em calos de tanto escrever.
E os três amigos aprenderam sua a primeira lição naquela escola: Na Escola do Nunca, ninguém nunca pode fazer nada, nem ao menos ter o sincero desejo de estudar."


                                                                                                                   Dee Dee