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Nos dias quentes de Nuncarábia

Caro leitores,

 Fico muito grata que estejam acompanhando os contos e fico ainda mais grata com as críticas do "Garfield", que graças a elas,  "Garfield" a partir deste post estará no cargo de Revisor Geral. 
 Há algumas semanas a Escola do Nunca vem sofrendo um grande surto amoroso por alguém em especial...
 "Diz a lenda que a alguns anos atrás, nos dias quentes de Nuncarábia, havia uma grande felicidade nas pessoas que estudavam na Escola do Nunca de Nuncarábia, pois  o pequeno e muito simpático Sultão  era querido e amado por todos que estavam muito satisfeitos com seu reinado, mas sempre que seé admirado é  invejado  também, nunca é diferente.
 O pequeno Sultão tinha como seu ajudante o invejoso Jaferdite,que tinha como maior desejo, tomar o lugar do Sultão.
 Jaferdite já fizera vários planos maléficos junto com seu fiel comparsa Ianago, um papagaio gordo e arrogante, que infernizava a vida dos pobres estudantes de Nuncarábia. Mas todos os planos haviam dado errado, pois havia uma princesa, Jasmabe, que era querida por todos os príncipes, princesas e alunos das setes vilas de Nuncarábia. Ela, assim como todos, admirava o Sultão e com sua grande reputação, sem querer, fazia que as pessoas gostassem ainda mais do Sultão.
 Até que um dia, o Sultão foi estranhamente pego por uma doença Nuncarábiana, estranhamente pois, ninguém nunca ficara doente em Nuncarábia e, infelizmente, teve que deixar seu cargo. Assim, Jaferdite teve seu tão almejado poder, governar as sete vilas Nuncarábianas.
 Mas mesmo tendo o poder, ele não tinha boa reputação, entre os alunos. Depois do antigo Sultão, Jasmabe era a mais admirada e para Jaferdite, isso tinha que mudar. Então ele e Ianago colocaram um plano em ação. Colocaram  toda a realeza contra Jasmabe, dizendo que ela queria toda a fama e reputação e que somente ela queria ser amada pelos alunos Nuncarabianos. 
  Logo, Jasmabe se viu sozinha na realeza, os únicos que a davam apoio eram os alunos, o que de nada importava, já que a palavra de um aluno nunca vale nada para a realeza. Mesmo com o apoio das sete vilas, a nossa querida princesa não poderia suportar todos no palácio contra ela, ela precisava de um príncipe que a ajudasse, que a apoiasse, então lembrou que antes de ir embora, o Sultão havia deixado uma lâmpada para ela e dito que quando ela realmente desejasse algo, que pedisse a lâmpada. E assim ela segurou a lâmpada, e como já havia lido a respeito, a esfregou e dela saiu um pequeno gênio azul, que parecia estar preso à lâmpada a séculos. E Jasmabe ao ver o gênio logo pediu um príncipe que a apoiasse e assim o gênio soltou uns murmúrios e desapareceu. 
 Jasmabe esperou meses, e esse príncipe nunca aparecera. Ela já não aguentava mais essa situação, pediu desculpa aos alunos e partiu para outro reino. 
 Jaferdite estava o mais contente possível, agora que não havia mais ninguém para atrapalhar seus planos. Eis que depois de alguns meses da partida de Jasmabe, aparece o tão desejado príncipe, Marladin. 
 Marladin chegou a Nuncarábia com muita humildade, usando sandálias um pouco surradas, suas calças à vontade e seu charmoso sorriso que conquistou todas as alunas das sete vilas no momento em que o viram.
 Jaferdite ficou furioso ao saber disso, mas desta vez ele não podia fazer nada, já que estava faltando príncipes na realeza, então muito contrariado aceitou que Marladin fizesse parte do palácio.
 Mas e nossa querida Jasmabe?
 Será que nunca irá conseguir conhecer Marladin?
 Será que ela conseguirá entrar no Reino de Nuncarábia?
 Felizmente nesta história, não podemos dizer que isso nunca irá acontecer, já que ela ainda não acabou, 
espero que desta vez o nunca seja vencido...”

                                                                                                       Dee Dee

E os Contos Continuam...

   Oi Leitores,

   Espero que tenham gostado do nosso primeiro conto, já que na Escola do Nunca, o que nunca irá faltar é o que contar. Hoje, nosso conto irá mostrar o que nunca falta nessa escola. Injustiça.

   "Na Escola do Nunca da Ilha do Nungascar, estudavam cinco pinguins, dois machos e três fêmeas,  que sempre estavam metidos em alguma encrenca, mas nada que os fizessem ser maus, apenas encrenqueiros.
  Certo dia, o tempo na Ilha de Nungascar estava muito frio, embora sempre fosse quente. E os cinco pinguins, acostumados com o calor da ilha, estavam com bastante frio. 
 O mais velho dos pinguins, então teve uma ideia. Fazer fogueiras para aquece-los, mas como nunca fazia frio na Ilha, era proibido fazer fogueiras. Foi então que o outro pinguim macho falou que era só eles subirem até o lugar mais alto da Ilha, que  nem o Rei da Ilha de Nungascar e nem nenhum de seus servos iriam ve-los. Mas as três pinguins não gostaram da ideia, já que isso era  contra às regras,  por outro lado elas não queriam ficar longe de seus amigos, porque na Ilha existiam sete selvas, com muitos animais estranhos e poderia ser perigoso, para as três, ficarem sozinhas. Pensando nisso o mais velho dos pinguins sugeriu que elas fossem com eles, só para acompanhar, mas não participariam da fogueira.
 E assim foram os cinco pinguins juntos a caminho do topo da Ilha de Nungascar. Passaram por uma grande ponte de cordas e madeiras, um pouco bamba, com alguns macacos se pendurando nas cordas fazendo a ponte balançar mais. Após passar a ponte, passaram por um vão entre as árvores que cercavam um grande campo, onde estavam um leão, uma girafa  e uma zebra jogando cocobol, o esporte mais jogado pelos animais machos. Andaram até o outro lado do campo, sem atrapalhar a partida de cocobol, subiram alguns morrinhos e lá estavam, no lugar mais alto da Escola do Nunca da Ilha de Nungascar.
  Como já estavam no lugar desejado os dois amigos se distanciaram um pouco das três pinguins e começaram a fazer sua fogueira. As três um pouco de longe, só ficaram olhando os dois aprontavam.
  Passando alguns minutos,os dois estavam com suas fogueiras acesas  se aquecendo. Foi neste momento que uma das pinguins avistou uma serva do Rei atravessando a  ponte bamba. Era a grande e mal-humorada, "Hipopótoma" Gordia. Ao a vistá-la, a pinguim foi logo contar para os amigos, que ao receberem a notícia, apagaram  e esconderam a fogueira o mais rápido possível. Mas mesmo com a fogueira apagada e escondida, o cheiro da fumaça ainda estava no ar... e neles. E quando Gordia chegou onde eles estavam, foi a primeira coisa que percebeu. Então sem ao menos pedir explicação, ou saber quem havia feito a fogueira, ordenou os cinco irem até a Casa da Árvore onde se encontrava o Rei e Diretor da Escola do Nunca de Nungascar. Sem poder falar nada, os cinco pinguins tiveram que seguir a grande "hipopótoma" roxa até a Casa da Árvore.
  A Casa era do outro lado da Ilha, eles tiveram que passar pelas sete selvas para chegar até ela. Quando chegaram, o Rei já estava à sua espera, era um lêmure, com um ar de arrogância e superioridade e tinha uma corôa de folhas de bananeira quase do tamanho dele, que sempre que andava, ele tinha que segura-la para não cair.
  Gordia disse ao rei que os cinco pinguins estavam fazendo fogueira sem a permissão. E ao ouvir isso uma das pinguins disse que era mentira dela, que ela não estava fazendo fogueira alguma, nem ela e nem nenhuma das pinguins. Mesmo dizendo a verdade, o Rei não acreditou: " Como ousas discordar com Gordia, minha fiel serva? Eu o Grande Rei de Nungascar posso sentir o cheiro de fumaça de vocês" falou o Rei subindo na mesa para mostrar superioridade. E a pinguim indignada com a injustiça que estava ouvindo, retrucou dizendo  que não é porque estava com cheiro, que realmente estava fazendo uma fogueira. Ao ouvir isso o Rei ficou furioso e sem ao menos pensar, ordenou: " Como ousas ser tão atrevida? Somente o que o Rei diz é a verdade, e eu digo que você estava fazendo fogueira. E por punição de ter enfrentado o Rei, eu  a ordeno que saias da Escola do Nunca da Ilha de Nungascar! Você está oficialmente expulsa!" . Ao ouvir a injustiça com a amiga, os dois pinguins admitiram que estavam fazendo a fogueira e afirmaram que eram somente os dois. Mas o Rei não voltou atrás em sua decisão, ele expulsou a pinguim inocente da escola e ordenou que os outros dois pinguins ficassem suspensos alguns dias, já as duas outras pinguins, por não enfrentarem o Rei, somente levaram recados em folha de bananeira para seus pais pinguins assinarem e ficarem ciente que as filhas estavam contrariando as ordens  do Rei.
  E foi assim, mais uma vez que  A Escola de Nunca provou o porque do nome, já que nesta escola, você aluno, nunca tem razão, não importa se você está certo ou não".


                                                                                             Dee Dee